terça-feira, 12 de junho de 2012

Capital da África do Sul mudará de nome em 2012


Pretória, atual nome, faz referência ao herói branco que esmagou revolta zulu em 1838
A capital sul-africana Pretória será rebatizada como Tshwane no fim de 2012 e suas principais avenidas receberão os nomes dos heróis da luta contra o apartheid, anunciou a prefeitura.
Há muitos anos, o Congresso Nacional Africano (ANC), partido que governa o país desde 1994, deseja adotar o termo africano Tshwane, já que o atual nome faz referência ao herói branco Andries Pretorius, que esmagou uma revolta zulu em 1838.
A mudança quase aconteceu em 2005, mas as autoridades recuaram em nome da unidade nacional e após os protestos de parte da população branca.
O termo Tshwane designa atualmente uma grande comunidade urbana de 2,5 milhões de habitantes que inclui Pretoria, seus subúrbios e outras localidades próximas.
O novo nome já é utilizado por membros do governo do ANC, incluindo o prefeito Kgosientso Ramokgopa, para designar a capital.
                         Monumento ao herói branco Andries Pretorius, que esmagou uma revolta zulu em 1838

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Principais motivos da colonização do continente africano


A partir do final do século XIX, o capitalismo estava passando por fortes transformações, que passou ser chamado de capitalismo monopolista, e levou os países a uma competição no mercado. Os países industrialistas tinham por pensamento que quanto mais territórios, maior influencia sobre os demais e, consequentemente mais poder.
Duas teorias são levantadas sobre o Imperialismo que explicam o porquê da colonização.
Imperialismo Comercial
Baseava-se na necessidade de matéria-prima para que se produzisse mias nas industrias. A matéria-prima seria buscada nos novos territórios dominados e, também a busca de alimentos devido ao aumento do numero de habitantes na Europa e a brusca redução da produção agrícola.
Imperialismo Financeiro
Foi de maior peso para que se chegasse à colonização, relacionados às idéias de domínio e influencia econômica e social.  A conquista militar e política de milhões de seres humanos de outras raças e culturas era introduzida pela exportação de capitais que não rendiam juros suficientes na Europa; os países precisavam colonizar para que o capital que eles possuíam em excedente fosse investido nas colônias, e assim ele pudesse ter mais lucros. Na verdade, era a Era do Monopolio Comercial, onde se buscava lucros e crescimento político e econômico de forma exponencial. A idéia de que uma nação deveria tornar-se potencia mundial fez com que o processo de colonização se intensificasse, esta idéia esta relacionada à proteção do próprio comercio e do próprio capital.

Dentre os motivos da colonização estão incluídas também as justificativas européias, que buscavam amenizar a violência e as atrocidades que estavam sendo cometidas no processo de conquista e ocupação das colônias. Entre elas, encontra-se o pensamento que se tinha de dominação dos “pretos africanos” pelos brancos europeus, que se achavam mais desenvolvidos tanto econômicos como socialmente. Nas colônias eles se sentiam verdadeiros cidadãos de seus países e assumiam uma importância que não possuíam em sua pátria.  A partir daí foi criada a idéia de civilização, onde os africanos eram vistos como “coisas” que não se organizavam em sociedade. Os europeus defendiam a colonização, como um ato necessário aos dominados, e que estavam fazendo um favor aos colonos.
O colonialismo passou a ser vista como uma tarefa que beneficiava muito mais o colonizado do que o colonizador, que segundo os europeus era uma missão e um “dever moral” a fim de acabar com as doenças tropicais e levar progresso aos povos atrasados. Alem disso, o africano serviria de mão-de-obra barata para os europeus, na exploração do território que, até então era desconhecido por eles.
O imperialismo na África foi na verdade uma atitude tomada pelas potencias em busca de crescimento econômico e social, mascarados com motivos que tentavam convencer o mundo da naturalidade e beneficência de tal processo.

                                                                                                                                                   Renata
     




terça-feira, 29 de maio de 2012

Cota racial



As cotas raciais são a reserva de vagas em instituições públicas ou privadas para grupos específicos classificados por etnia, na maioria das vezes, negros e indígenas. Surgida nos Estados Unidos na década de 1960, as cotas raciais são consideradas, pelo conceito original, uma forma de ação afirmativa, algo para reverter o racismo histórico contra determinadas classes étnicas. Apesar de muitos considerarem as cotas como um sistema de inclusão social, existem controvérsias quanto às suas consequências e constitucionalidade em muitos países. A validade de tais reservas para estudantes negros no Brasil foi votada pelo Supremo Tribunal Federal em 2012. O STF decidiu por unanimidade que as cotas são constitucionais.
Uma das contradições relacionadas às cotas de cunho racial frequentemente citadas diz respeito à institucionalização do racismo: para alguns críticos, a distinção de etnias por lei acabaria por agravar o racismo já existente.
O que vocês pensam sobre o assunto?




                                                                                             Renata